A familia contemporanêa
INTRODUÇÃO
Ao lado das muitas transformações do mundo, também a família vem se transformando, e muitos valores são alterados. A mulher ganhou espaço e força no mercado de trabalho, se ocupando de diversas coisas além da casa, dos filhos e do marido. O homem deixa de ser apenas o provedor da família e pode assumir com mais liberdade seus afetos, seus sentimentos. Podem compartilhar, como a mulher, de atividades que antes eram tidas somente como pertencentes ao sexo oposto. E assim, a família como um todo se transforma. O casamento, antes considerado necessário e algumas vezes obrigatório, perde sua força. Muitas são as "famílias" separadas, onde os pais são apenas namorados, se encontrando apenas quando querem. Muitos são também os filhos de produção independente, outros, filhos de pai ou mãe solteiros ou pais separados. Muitas são as avós que se tornam mães de seus netos. E estes são apenas alguns exemplos. A sociedade já não se assusta mais com essa alternância de costumes e valores.
DESENVOLVIMENTO
Embora o modelo de família nuclear burguesa ou conjugal moderna predomine em nossa sociedade, não podemos considerá-la como o único modelo familiar. O surgimento de novos arranjos familiares nos leva a conclusão de que o modelo de família nuclear burguesa (ou moderna) esta em crise. (Larsch, 1991). Estudos demonstram que na década de 90 a tendência foi a diminuição na configuração (menor numero de pessoas que compõem a família) e aumento da diversidade dos grupos familiares; O numero de casamentos em 2002 (IBGE 2003) é 4% inferior a 1991. Estudo do IPEA divulgado em setembro de 2008, mostra que o formato da família brasileira está se diversificando, com mais espaço para casais com filhos chefiados por mulheres e