A família contemporânea
Professora: Rosa Helena
Aluna: Kátia Andreza L. Alencar Matrícula: 201301816329
Resenha
A construção da Família Contemporânea
Belém 2013
A Construção da Família Contemporânea
O texto mostra as transformações ocorridas na família, onde o século XVIII é marcado pelo surgimento da família nuclear: pai, mãe e filhos, sendo o pai o provedor e a mãe a criadora.
A partir do século XIX, com a mudança para o modo de produção industrial, na qual o capitalismo ganhou força, ocorreram mudanças de hábitos e costumes no âmbito das famílias.
A autora conta com as contribuições de Philippe Áries, historiador medieval francês para entender esse processo de mudança, tomando por base também, conceitos de dois autores como Lasch e Mizhari.
A virada do século XIX para o século XX trouxe uma mudança de valores na família, onde os laços afetivos, que antes eram frutos de acordos políticos e econômicos, tornaram-se produtos dos sentimentos, e a família foi adquirindo novas características, nas quais as crianças, antes vistas como adultos em miniatura, passaram a ser o centro da atenção dos pais ganhando atenção e carinho.
De fato essa mudança foi benéfica à sociedade da época, haja vista que trouxe à tona o papel que a criança realmente deveria ocupar.
A autora cita Mizhari que diz “o cuidado infantil torna-se um dos organizadores do sentimento moderno de família.” (Mizhari, 2004, p. 30).
Porém essas mudanças desencadearam um processo de crise no modelo familiar a partir do momento em que esta se viu sobrecarregada por diversas atribuições “impostas” pela sociedade, haja vista que cabia aos pais o dever de cuidar desde o seu nascimento até o momento em que os filhos se tornassem independentes.
A autora cita uma observação do autor Lasch a respeito das famílias americanas, que não acatam para si a responsabilidade de castigar e chamar a atenção de seus filhos quando necessário,