A exploração por tras do consumo
Consumo em São Paulo, em datas comemorativas.
Vemos vídeos que os produtos da nike surgem de trabalhos sub-humanos, considerados escravidão, pois pela camisa que pagamos US$14,99 , elas ganham US$0,03 para fazer, chegando muitas vezes a ganhar bem menos de U$0,20 por hora.Isso é divulgado na internet, no mundo todo,mas alguem já parou para pensar quantas pessoas trabalham nessas condicões, aqui mesmo no Brasil, em São Paulo?
Quando você está fazendo suas compras de Natal atrasado, ou comprando um presentinho de dias das mães para sua mãe que tinha esquecido, sempre tem alguem alí, pronto para te atender, certo?Essa pessoa também tem família, também tem filhos, e gostaria de estar com eles, mas não, estão ali trabalhando, ganhado salários medíocres para os patrões enxerem os bolsos.
A R. 25 de março e a R. Bráz é um grande exemplo disso.
Em épocas de movimento intenso, como o Natal, pessoas recebem menos de um salário mínimo para trabalhar todos os dias da semana, de manhã até a noite, com direito a uma hora de almoço,e só.E ainda é emprego temporário, pois quando o movimento começa a baixar, com o número de funcionários acontece o mesmo.E depois, pra onde vão essas vítimas do consumo, nas grandes metrópoles?Ficamos com dó,mas muitas vezes essas pessoas que ralaram para conseguir tão pouco, usam essa pequena quantidade de dinheiro para consumir novamente seus ‘’desejos’’ que a mídia oferece.Essa é uma cadeia que jamais se quebrará, pois vivemos em uma sociedade capitalista, onde o foco de tudo é o consumo.
Carolini Dexheimer,