a experiência democrática no Brasil entre 1946 e 1964
Democrática no Brasil Entre 1946 e 1964
Aluna Kelle Ferreira
Matrícula 12/0052041
Outubro de 2013
INTRODUÇÃO
Getúlio Vargas assume a presidência, pela primeira vez, em 1930 — permanecendo até 1945 — através de um golpe, que ficou conhecido como Revolução de 1930.
Seu mandato durou quinze anos, possuindo duas constituições, a primeira, promulgada em 1934, com características liberais; e a segunda outorgada em 1937, de cunho nacionalista e autoritário, inaugurando sua ditadura — o Estado Novo.
Com um suposto plano comunista para tomar o poder, Vargas fecha o Congresso Nacional e outorga a Constituição de 1937, o que lhe dá plenos poderes, dessa forma ele dissolve os partidos políticos, inclusive a Aliança Nacional Libertadora e a Ação Integralista Brasileira.
Durante seu governo são criados os ministérios da Educação e Saúde, da Agricultura e Trabalho, e o da Indústria e Comércio; assim como importantes órgãos públicos, como o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), e leis trabalhistas, como a instituição de oito horas de trabalho, entre outras.
O Estado Novo começa a dar sinais de fraqueza, durante a Segunda Guerra Mundial, quando o capitalismo global entra em crise e, principalmente, quando Getúlio Vargas é obrigado a escolher um lado na guerra, sendo pressionado pelos Estados Unidos, — pois necessitava de seus empréstimos, para o desenvolvimento de indústrias brasileiras — fica ao lado dos Aliados. Tal atitude gera grandes contradições ideológicas e políticas, já que a ditadura de Vargas identificava- se com os fascismos, sobretudo o italiano.
Além do mais, Getúlio Vargas também sofria pressões internas, que reivindicavam a redemocratização, que podem ser representadas com o Manifesto dos Mineiros, divulgado em outubro de 1943, pelas elites liberais mineiras, e pelas manifestações estudantis da UNE (União Nacional dos Estudantes) em favor dos aliados, em 1942.
Com a proximidade da decorada das potências