A expansão européia

A Expansão Europeia
O final da idade média foi difícil para os europeus, a população diminuiu significativamente e a retomada da atividade comercial se fez de forma lenta. A oferta de moeda se limitava cada vez mais na Europa, pois os metais preciosos eram desviados para o oriente, a falta de moeda prejudicou ainda mais o comércio. Esses fatores acabaram por forçar a burguesia europeia a buscar novas alternativas para expandir o comércio. A saída foi a navegação atlântica. Teve origem assim o processo de expansão marítima europeia. A formação dos estados modernos na Europa iniciou-se com a aproximação entre a monarquia e a burguesia, que tinha o mesmo interesse e recursos monetários. A interferência dos reis nas negociações mercantis foi uma das facetas do caráter absolutista de seu poder, modificava-se assim, o sistema politico feudal. Estimulando a atividade mercantil, o monarca ampliava a arrecadação de impostos e se fortalecia ainda mais. Juntos e articulados na estrutura do estado moderno, monarcas, burgueses e nobres combinavam poderes que asseguravam a ordem, a submissão da população, a dinâmica comercial e os privilégios.
As navegações portuguesas A participação dos portugueses no comercio europeu ganhou impulso no inicio do século XV, associando os poderes políticos concentrados nas mãos do rei aos interesses do setor mercantil, teve papel decisivo na organização das grandes navegações portuguesas. As viagens pelo oceano atlântico, que receberam a denominação de expansão marítima europeia, tiveram como pano de fundo, o estimulo governamental somado ao interesse do grupo mercantil em ampliar sua área de atuação comercial. A cada ano, as expedições portuguesas avançavam mais milhas em direção ao sul, atingindo pontos cada vez mais distantes do litoral da África e ilhas do atlântico. O capital gerado no processo de expansão marítima acabou sendo transferido para outros centros europeus, seja pela dependência de financiamentos externos, seja pelos