A evolução do trabalho
Com a formação desses ideais capitalistas, o trabalhador passou a vender sua força de trabalho, e não o produto de seu trabalho. Assim aquele que compra a força de trabalho tem direito sobre o trabalhador e determina o que esse fará para beneficiar o seu comércio e lucrar sobre o trabalho desenvolvido por ele.
“O objeto do trabalho é a matéria que se aplica ao trabalho, os meios são os instrumentos usados para efetuá-lo e toda atividade desenvolvida é adequada para um fim.” O processo de trabalho, ao atingir certo nível de desenvolvimento, exige meios de trabalho já elaborados, ou seja, para que ocorra uma modificação da matéria-prima e se chegue ao produto final, o trabalhador começa a depender de instrumentos mais elaborados e de produtos já gerados por outros trabalhadores, principalmente quando a produção é feita em uma larga escala.
O processo de trabalho gera uma transformação destinada a um fim especifico, o trabalho acaba quando se conclui o produto. Ao produto é dado um valor-de-uso, nele esta intrínseca a força que atuou para formá-lo, o transformando em um meio de produção.
Quando se transformam em meios de produção perdem o caráter de produtos e passam a funcionar como partes do processo, que pertencerão a novos estágios de produção, como por exemplo: “O flandeiro vê no fuso apenas o meio de trabalho, e na fibra de linho apenas a matéria que fia, objeto de trabalho. Por certo, é impossível a fiação sem material para fiar e sem fuso. Pressupõe-se a existência desses produtos para que tenha início a fiação. Mas, dentro desse processo ninguém se preocupa com o fato de a fibra de linho e