A Evolução da Vida
Convicções, princípios, crenças... tudo perdido, estranho, nebuloso...
Não consigo recordar todas as nossas brigas, começadas e perpetuadas no tempo por mim... mas as que me lembro, me envergonham. Estou com vergonha de mim, de perceber que nem sei quem eu sou. O que pensava ser - uma pessoa sensata, discreta, bem humorada, serena, equilibrada, confiável, honesta, digna... em parcos momentos pois noutros e infelizmente, na maioria das situações, sou insana, surtada, grosseira, prolixa, maldosa, inconsequente, desconfiada, intransigente, intolerante, maledicente, fútil, vulgar, ingrata, egoísta e pra completar com doses excessivas de álcool, e não escrevo com magoa ou rancor mas com o desejo de me auto conhecer, de me entender, saber quem eu sou para poder me equilibrar, crescer, amadurecer...
O que está claro e que você e o que eu tenho de melhor!
Não tenho dúvidas do que sinto por você, e me machuca, me dói muito perceber o quanto te magoei sem saber quem eu sou, sem tomar posse de minhas ações, agindo por impulso, por ignorância, infantilidade, focando nos MEUS sentimentos e pisando, humilhando e desconsiderando os seus...
Percurso dolorido esse de se auto conhecer... Acredito que fugi de mim sempre e você que me trouxe à tona, que conseguiu suportar o pior de mim, comigo querendo te convencer ser o ‘melhor’ – de fato, hediondo! Não me reconheço. Olho pra trás e as coisas que acreditava não existem mais...
Convicções, princípios, crenças... tudo perdido, estranho, nebuloso...
Não consigo recordar todas as nossas brigas, começadas e perpetuadas no tempo por mim... mas as que me lembro, me envergonham. Estou com vergonha de mim, de perceber que nem sei quem eu sou. O que pensava ser - uma pessoa sensata, discreta, bem humorada, serena, equilibrada, confiável, honesta, digna... em parcos momentos pois noutros e infelizmente, na maioria das situações, sou insana, surtada,