movimentos sociais
O processo de concentração do capital, por ser um processo de acumulação, está diretamente relacionado à produção da riqueza econômica, a qual tem no indicador de Produto Interno Bruto (PIB) um dos elementos de sua apreensão. Priorizando a perspectiva territorial queremos destacar que a concentração territorial da riqueza gerada no Brasil é bastante nítida.
Quanto à centralização, a primeira distinção é que essa não se confunde com a acumulação. Centralizar é, acima de tudo, centralizar capitais. O processo de centralização constitui-se num processo em que frações individuais de capitais se associam, se fundem ou se reagrupam. A centralização é, a rigor, a abolição da autonomia do capital individual; ou seja, significa a expropriação de um capitalista por outro capitalista, que acaba por transformar capitais menores, num capital de maior magnitude. A centralização é, portanto, uma reorganização na distribuição da propriedade dos capitais. Altera-se apenas o agrupamento das partes constitutivas do capital social e, nesse sentido, é que concentra a propriedade do capital, mas não se constitui num processo acumulação, não resultando, portanto, em nenhum aumento do capital social (Marx, 1984, Livro I, Vol. 3: 778). Em outros termos, com a centralização do capital desaparecem