A evolução da família
Família Medieval: A família antiga tinha por missão, a conservação dos bens a práticas de um ofício comum a todos, a configuração da família está atrelada ao casamento monogâmico, heterossexual, ao modelo patriarcal e a propriedade privada.
Segundo Àries (1981) essa família era uma realidade moral e social, não possuía uma função afetiva a educação confundia-se com a inserção das crianças nas atividades da comunidade. Família Moderna: A família na Idade média, séculos XIV e XV, está impregnada de ações públicas. Àries descreve mudanças significativas a partir do século XVI, onde se assiste a um processo de nuclearização da família, acompanhado da individualização de seus membros.
No fim do século XVI e durante o século XVIII, surgir um novo sentimento de família que vem acompanhada de mudanças significativas em relação às crianças. Áries ressalta a substituição da aprendizagem pela escola como meio de educação, que mostra o novo papel desenvolvido pela criança e a família nas sociedades industriais. Família contemporânea: Visão clássica quando a caracterização das relações familiares na contemporaneidade é a de Giddens (1993), onde se dedicou a estudar a caracterização das relações familiares na contemporaneidade, compreendendo a transformação das relações afetivas- sexuais a partir do seu conteúdo igualitarista. A construção da auto identidade no mundo moderno significou uma ruptura com uma ordem emocional que garantia ao sexo masculino o poder no relacionamento. A família se estendeu á que a sociedade se retraiu. É como se a família moderna tivesse substituído as antigas relações sociais desaparecidas para permitir ao homem escapar a uma insustentável solidão moral.
A família muda acompanha as transformações da sociedade, mas conservando o seu papel fundamental na mediação entre indivíduos e comunidade e encontro entre gerações. A sociedade contemporânea vive em relação à sua juventude, onde se tem uma cultura marcada por uma