A estrutura da notícia

- No início do trabalho, Nilson Lage discorre sobre a história da notícia. (p.8-13)
- No capítulo seguinte, tem-se o desenvolvimento da imprensa estadunidense e o tratamento emocional de notícias, que gerou a imprensa sensacionalista. (p.14-15)
- “A par do sensacionalismo, e no esforço para superá-lo, os jornalistas americanos conseguiram emprestar rigor às técnicas de apuração e tratamento de informações. Foram buscar no espírito científico o respeito pelos fatos empíricos e o cuidado para não avançar além daquilo que os fatos permitem ao senso comum inferir. O ideal de imparcialidade é parte dessa postura, que se contrapôs ao modelo sensacionalista nos grandes jornais dos Estados Unidos.” (p.15)
- Em “Gramática da notícia”, Lage trata das diferenças entre narrativa e notícia. (p.17-20)
- Segundo o autor, existem três fases do processo de produção de uma notícia. São elas: “seleção de eventos”, “ordenação dos eventos e “nomeação”. (p.22-23)
- “As circunstâncias da relação entre o jornalista e o público – a pragmática dessa relação – determinam restrições específicas no código lingüístico.” (p.23)
- “O lide é o primeiro parágrafo da notícia em jornalismo impresso, embora possa haver outros lides em seu corpo. (...). Quanto ao conteúdo, o lide é o relato do fato principal de uma série, o que é mais importante ou mais interessante.” (p.28)
- “O lide, na síntese acadêmica de Harold Lasswell, informa quem fez o que, a quem, quando, onde, como, por que e para quê. A documentação consiste em proposições adicionais sobre cada um desses termos.” (p.29)
- No próximo tópico, Lage detalha as restrições do lide quanto aos aspectos verbais. (p.29-33)
- “O lide, como proposição completa, está nucleado em uma locução verbal (LV) e contém um sujeito (LN1), complementos do verbo (LN2, kLN3) e quatro ou cinco circunstâncias (LC1, LC2, LC3, LC4), duas das quais, as de tempo e espaço, são necessariamente explícitas ou implícitas em proposições relativas a qualquer evento.”