A esquizoanálise e a produção da subjetividade.
Graduação em Psicologia
Psicologia e Filosofia
Prof. Ney Roberto Váttimo Bruck
Aluna: Talita Gonçalves Monteiro
Pelotas
2013
Resumo: A esquizoanálise e a produção da subjetividade.
O artigo começa com uma definição casual dos autores sobre a esquizoanálise (análise das partes, pedaços, linhas ou estilhaços de um todo), onde afirmam que poderia ser entendida como uma ética estética de valorização da vida, que poderia ser entendida como perspectiva e não metodologia e que procura exaltar a vida vibrátil e agradável, em sua potencialidade máxima.
A esquizoanálise esta fortemente relacionado com a filosofia e vai contra os paradigmas estruturais, e por ser contra essas exigências abre um leque de opções para avaliações, ideias e subjetividade de como se compõe a vida.
Não haveria rótulos nem verdade absolutas, a loucura por exemplo não existiria como uma patologia minunciosamente descrita e sim um estado de se compor com a vida, já que nenhum conceito é dado como verdade. Ao ler essa parte do artigo veio em mente a famosa frase de Friedrich Nietzsche: E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música. Para a esquizoanálise não há essa dicotomia entre boas e más formas de se compor a vida.
Entretanto, a perspectiva esquizoanalítica acredita que duas lógicas permeiam a composição ética, na contemporaneidade: a lógica pulsátil (presente nos corpos vibráteis, que não repelem o mundo da sensorialidade, visto que procuram uma existência plena e para isso desejam afetar e ser afetados) e a lógica maquínica (presente nos corpos transformados em máquinas homeostáticas, que perdem qualquer potência de expressão e constroem uma economia narcísica do sujeito). Essas duas lógicas permeariam qualquer possibilidade de se compor com a vida. Os esquizoanalistas acreditam que qualquer modo de se viver é válido e o