A Escultura No Campo Ampliado
A ESCULTURA NO CAMPO AMPLIADO - ROSALIND KRAUSS
Ao ouvir a palavra escultura, imagina-se algo figurativo, como anjos do barroco, seja ela com aspecto glamoroso ou não. Portanto, o termo escultura vai muito além dessa limitada definição, mas também a varias divisões as quais a critica se refere. Acredita-se que o significado de uma palavra artística “escultura” pode abranger um nível muito maior e denominar quase um geral. Esse eixo evolucional da história é chamado de historicismo, que age sobre o novo e o incomum para minimizar a singularidade e inovação da obra. O parecer ao minimalismo, por exemplo, aconteceu nos anos 60, que indagou sobre a utilização de alguns materiais e características que poderiam prejudicar na formação de uma escultura. E sim em algo esporádico, com valores distintos. Comparando com o construtivismo, reputado como similar, observamos que da mesma forma acontece com a lógica e a mente, opostamente como é dito no minimalismo. Na relevância do historicismo, não houve ênfase à essa desigualdade. Em meados dos anos 60/70 que começaram a considerar qualquer monte empilhado ou enfileirado como escultura. E assim o termo “escultura” ficou cada vez mais difícil de ser definido. Nessa concepção, torna-se incompreensível definir a palavra escultura passando pela suposição de usar uma classe universal para julgar um conjunto de peculiaridade. No entanto, a tese não se concretou, em virtude de desfragmentação que a categoria sofreria por envolver um campo tão divergente. Assim, considera-se escultura como padrão coerente a historia, com suas regras e própria lógica interna.