estetica II
Minimalismo - colocava a dificuldade de enquadramento de trabalhos como nem pintura nem escultura, destacando que os novos trabalhos tão variados usavam as três dimensões e recorriam a todo tipo de materiais e cores, possuindo uma qualidade única.
Afirmava categoricamente: “o trabalho só precisa ser interessante.
Corroborando, o artista Dan Graham aponta que o desafio da arte não seria resolver conflitos sociais ou ideológicos, mas sim, dirigir sua atenção para conexões com diversas representações, buscando assumir um caráter híbrido.
A arte pop conduz a pesquisa a voltar-se para o cotidiano, uma contaminação da vida no processo da arte. Segundo Danto, ao “completar a lacuna entre arte e vida”, os artistas
“seriam profetas reconciliando homens e mulheres às vidas que já levavam e ao mundo em que já viviam”.
No caso da Pop, trata-se de uma crítica frontal à questão do objeto de arte no museu que se desdobra na Minimal Art a partir de um esvaziamento da importância dada à forma em prol do processo, da experiência espaço-temporal da obra visando oenvolvimento do corpo do espectador que, na Land Art, une-se a uma nítida ancoragem a uma situação específica. As situações nunca são interpretadas de um ponto de vista estável, imutável, mas sim como um campo de ação, onde forças atuam em conjunto com o artista - é por esta razão que Allan Kaprow afirma que Pollock é o ponto chave do início de um outro modo relacional entre o artista e sua obra.
Uma tela de Pollock: imagem mesma do campo ampliado, em sua multiplicidade e fluidez de encontros - arte como campo de ação.
O campo ampliado é um campo complexo, de articulação e agenciamento, um sistema dinâmico sempre aberto a novas conexões. Aberto para incorporar diferentes mídias, diferentes vozes, diferentes estímulos, fluxos, contrastes, acolher a impermanência, o fugidio, o precário. Se a arte se realiza como um jogo que