A Escola de Frankfurt
A Escola de Frankfurt
Kauê Barbosa Pereira
São Paulo
2014
Introdução
A Escola de Frankfurt também chamada, no início, de Instituto de Pesquisas Sociais foi, de modo bem resumido, um agrupamento de marxistas que, durante a década de 20, elaborou uma crítica ampla da sociedade – chamada “Teoria Crítica”, onde contestavam de modo generalizado o estado de coisas, num período turbulento da História, com tentames comunistas, a Primeira Guerra, o instável parlamentarismo Weimariano que sucedeu ao império germânico e a eclosão da esquerda nacionalista alemã (nazismo).
Enfim, esse corpo filosófico eclode num período de expressivos acontecimentos e delineamentos históricos em um Continente que fervilhava.
Bem verdade que a Alemanha sempre foi pródiga na formação de filosofias, seja em relação aos idealistas clássicos, seguidos pelos marxistas e depois por outros pensadores, o que contribuiu para o aparecimento da escola.
Nasce assim, a Escola de Frankfurt (Frankfurt Schule) que se utilizava de um “marxismo revisitado” e, mesclando-o com outras doutrinas (inclusive psicológicas), fazia a crítica generalizada e telúrica do mundo, da arte, do capitalismo, do consumo e etc.
Faziam digressões econômicas também, mas o grosso do trabalho era a ação cultural.
Cronologia da Filosofia Alemã
Numa classificação livre, puramente cronológica, poderíamos identificar, a partir do final do século XVIII, cinco momentos na história do moderno pensamento alemão: o primeiro deles foi o dominado pelo "idealismo clássico", que teve em Kant, Herder, Fichte, Schelling, Hegel e Schopenhauer, independentemente das suas divergências ou aproximações, seus principais expoentes, e que se estendeu mais ou menos até 1860.
O segundo, foi basicamente um pensamento no exílio, cuja cabeça principal