A escola contra a família marcus vinicius da cunha

931 palavras 4 páginas
A Escola contra a família. Marcus Vinicius da Cunha In 500 anos de educação no Brasil. BH: Autêntica, 2ª ed., p. 447-468.

página 447,448,449,450
A missão de transformar o indivíduo é conjunta e inclui escola e família, dividem a responsabilidade de ensinar o discernimento entre certo e errado no meio social. A família, com uma linhagem mais tradicional, já a escola segue um modelo de tradição mas se apoia sobre uma metodologia científica. As escolas so século XVII foi pensada como um apoio a família, principalmente as mães que não podiam dar assistência integral a suas crianças. Desse modo a educação foi ganhando um novo jeito, de não mais apenas instruir, mas educar e ser garantida a uma parte maior de pessoas.
Os conflitos entre escola e família ocorreram pois cada um possuía uma metodologia diferente, a família se tornou então a principal responsável pela educação e a escola como instância de poder, como dispositivo normalizador do agrupamento familiar.

página 451, 452, 453, 454. A escola cientificizada sob o olhar higienista
As metodologias de ensino são pautadas em estudos comprovados e em torno de transformações ocorridas em cada processo histórico. As ideias higienistas, no Brasil, vieram junto com a modernização da família, tendo em vista os hábitos inadequados e as várias moléstias presentes na época, levando a alta taxa de mortalidade infantil e também de outras idades. Característica do Brasil colonial, as mudanças dos costumes das famílias ocorreram nessa fase, a vida social sem regras acabou afastando os filhos dos cuidados de seus pais. Isso gerou complicações quanto a saúde, moral e educação própria familiar, atingindo ainda mais as crianças. Assim surge um conflito entre família e higienistas, que diziam que as escolas deveriam fazer os papéis os quais a família não possuía capacidade: educar segundo os saberes da ciência.

455, 456, 457, 458. A escola cientifizada agora renovada.
A era das grandes reformas em todos os

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