A escola como transformadora social
INTRODUÇÃO
Em meio a tantos avanços e mudanças sociais e econômicas, que vão desde o modo de pensar, viver e agir das pessoas, a escola, bem como o professor vem buscando acompanhar tais fatos, onde o ambiente escolar deixa de ser apenas um local que prioriza o conteúdo a ser ensinado e “apreendido” e passa a focar as necessidades e potencialidades individuais dos alunos. Em um passado recente a escola servia aos interesses da elite burguesa preparando os indivíduos, na grande maioria homens, pois as mulheres mal apareciam na cena social, para exclusivamente atender aos interesses desta camada social abastada, formando assim sujeitos mecânicos e alienados para que acompanhassem o fervor do desenvolvimento industrial. Neste contexto, a escola organizava-se em graus hierárquicos sucessivos , onde o aluno encontra-se sujeito à autoridade do professor, o professor à autoridade de seu superior e assim sucessivamente até chegar ao diretor, onde a classificação é mais importante que a relação ou interação entre os sujeitos. O tempo foi passando a sociedade evoluiu e problemas decorrentes de diferenças, tais como sociais, raciais dentre outras, foram aparecendo e com isso percebeu-se a necessidade de considerar o indivíduo e seu contexto, partindo do princípio de que cada um tem sua individualidade e potencialidades a serem alcançadas. Nesta processo de transformação social, cultural e estrutural a Educação ao longo de sua trajetória e mais precisamente a Escola sempre desempenharam papel relevante na constituição e na formação dos indivíduos.
DESENVOLVIMENTO
Desde sua criação, enquanto instituição formalizada, a realidade mudou e a escola está, juntamente com a sociedade, em fase de mudança, fato este que a faz rever seus paradigmas, pois hoje não podemos ter um ensino fragmentado, dissociado da realidade, passando