A escola como espaço de contradição
A escola que tem como princípio a educação para a cidadania, (filosoficamente falando), não pode deixar que “a vida” (vida vivida) de nossos alunos, nossa comunidade, fique apenas nos discursos de nossas propostas pedagógicas. Baseado no livro Pedagogia do Oprimido que retrata a opressão que paira no cotidiano do espaço escolar através das ações pedagógicas “pensadas”, chega-se a uma interpretação que a transformação dessa realidade posta, na verdade “imposta”, tem que passar pela conscientização crítica da relação dialética da teoria/prática, ou seja, somos o que somos porque fazemos ser, complementando: podemos ser o que queremos pelo que fazemos. Então se pergunta: O que a escola faz? Como pensa? O que pensa? Diante de tanta opressão e injustiça, onde estamos vivenciando o aumento da violência, e concomitantemente, o aumento considerável de matrículas de pessoas na escola.....Então, o que a escola vem fazendo? Como estamos enfrentando o desafio de deixarmos de ser instrumento de alienação, fortalecedores da opressão, injustiças e manipuladores de gente, e nos colocarmos a frente, como Paulo Freire. Darmos, ou melhor, proporcionarmos condições de um aprendizado significativo à vida das pessoas, principalmente estes, que já tem marcas, e porque não dizer, cicatrizes expostas de sofrimento e desesperança e estão a margem da morte da esperança.
Vejo que a alienação passa pelo professor, a superação deve ser voltada aos educadores que estão a frente nos espaços de conflito. Todo o trabalho de transformação através da conscientização, deve estar voltado ao grito silencioso do professor, que através da ação/reflexão busca alternativas de mudança (reporto-me a um clipe que assisti, onde um professor pensa não ser ruim o corte da garganta). Que se construa Políticas Públicas e Pedagógicas, voltadas à formação de um educador político critico que busque a transformação social. Fortaleço-me em