A Era Vargas
Primeiro vamos à definição dos conceitos, que são eles, a centralização: É o ato de centralizar, ou seja, reunir várias coisas num centro comum ou o fato de as decisões, informações, ações, dependerem de um poder central. A descentralização: Que é quando aquele poder central ou poder maior passa a ser dividido em diferentes grupos e níveis. A desconcentração: Onde se retira do centro, o grande acúmulo de responsabilidades, distribuindo-os, para que então o trabalho seja mais bem realizado.
A Era Vargas foi marcada por um caráter centralizador e autoritário. Houve discussões em relação à educação, sendo criado o manifesto dos Pioneiros da Educação, com caráter liberal e descentralizador, onde lutava por uma educação igualitária e gratuita, livre dessa questão da luta de classes. Porém, como no período a grande influência era então centralizadora, a busca liberal pela descentralização se esfriou, tendo então uma educação em bases autoritárias vigentes na época, e de caráter nacional. A partir da criação do ministério de Gustavo Capanema, em 1942, há uma desconcentração em relação ao ensino, para que então houvesse uma melhoria do sistema escolar, porém, ainda com forte controle da União. Sendo assim, os estados e municípios teriam ação supletiva e/ou complementar, onde cada nível de administração deveria organizar seu sistema de ensino. Porém, a ideia de descentralização municipal ainda continuava, surgindo algumas propostas em relação à quantidade e à qualidade do ensino.
Durante o Regime Militar, aqueles que tinham vistas a uma redemocratização do ensino, buscavam-se atuar baseados em princípios descentralizadores para que a escola pudesse manter seu padrão de funcionamento de acordo com o local em que se encontra. Porém centralizando as decisões e descentralizando as ações. Mas não obteve grande sucesso devido à complicada