A Era dos Extremos
DANIEL NISHIZAKI
DHIEGO SCHNEIDER
FERNANDO ORE CAHUANA
GABRIEL FELIPE
GABRIEL LUCENA
IANKA ANTUNES
LUCAS BOIKO
RESUMO DO LIVRO: A ERA DOS EXTREMOS, HOBSBAWM
HISTÓRIA ECONÔMICA GERAL
PROFESSOR ARMANDO DALLA COSTA
CURITIBA
2015
Capítulo 1 – A Era da Guerra Total O autor inicia a obra explicitando o caráter violento do período entre a declaração de guerra entre Áustria e Sérvia, em 1914, e a rendição japonesa em 1945, aquele denominado a guerra mundial de 31 anos. Durante o capítulo Hobsbawn mostra que apenas em quatro guerras durante o século XX ocorreram mais de um milhão de mortos em combate, enquanto no século XIX a guerra entre Prússia-Alemanha e França matou cerca de 150 mil soldados. Nos 43 anos que antecederam 1914 não houve guerra na Europa envolvendo as grandes potências, quadro que foi revertido com a eclosão da Primeira Guerra Mundial. Quase todas as nações europeias e os Estados Unidos (cuja participação foi decisiva para o rumo da história do século XX) agiram diretamente nela. Já a Segunda Guerra tomou proporções ainda maiores, onde em todo o mundo apenas República da Irlanda, Suécia, Suíça, Portugal, Turquia, Espanha e Afeganistão não foram beligerantes ou ocupados. A Tríplice Aliança, formada por França, Grã-Bretanha e Rússia, e as Potencias Centrais, sendo elas Alemanha e Áustria-Hungria, formavam a Primeira Guerra (com o andamento da guerra, países saiam e entravam nas coalizões). O plano da Alemanha foi uma invasão rápida à França seguida de outro ataque de igual velocidade contra a Rússia. O exército alemão avançou até alguns quilômetros de Paris, houve um leve recuo, porém as linhas de batalha que cruzavam o continente praticamente não mudaram até o final da guerra. A “Frente Ocidental” causou um número absurdo de baixas, como o exemplo da França que perdeu mais de 20% de seus homens em idade militar. Já na “Frente Oriental”, as Potências Centrais