A era do estado moderno

Poliana de Almeida Guimarães

INTRODUÇÃO

Segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, o termo Estado é definido como: “Conjunto das instituições (governo, forças armadas, funcionalismo público etc.) que controlam e administram uma nação”; “País soberano, com estrutura própria e politicamente organizado”. Neste trabalho será apresentada a formação do Estado Moderno, sua consolidação e as consequências advindas deste período da Idade Moderna, apontando os pontos principais, com conceitos amplos sobre cada fase percorrida, própria daquele período.

A Era do Estado Moderno

A Idade Moderna, período este marcado a partir do ano de 1453, segundo os historiadores, transpareceu ser uma época de grandes transições conquanto às suas múltiplas mudanças ocorridas nos campos sociais e econômicos, mediante o caminho percorrido pela idade feudal medieval. Substituindo-o e incorporando lentamente novos métodos governamentais, que acabaram por ultrapassar os limites como forma de alcançar a ordem estatal; a demora se sucedeu pelo fato de que a nobreza com suas propriedades e estatutos não aceitavam a ideia de perderem tais privilégios assim, tão facilmente.
Monarquias absolutistas foram impostas perante o povo e com elas as leis. A classe burguesa foi fortemente protegida pelo governo monarca até então, já que decidiram apoiá-lo em seu longo processo de centralização, como causa de seu desejo cada vez maior em conseguir o status que pertencia à nobreza.
Entretanto, expandiram-se os empreendimentos comerciais e com estes o acúmulo de riquezas, o que acabaria por colocar a nobreza em harmonia com a monarquia absoluta.
O amor à pátria impulsionou as nações a lutarem por um território definido, juntamente ao sentimento do dever, quanto a obedecer às decisões da autoridade, ou seja, o rei. Estas lutas transformaram-se em guerras nacionais que contribuíram de forma significativa para o crescimento simultâneo da pompa burocrática da realeza.
Se olharmos pelo lado