A entrevista inicial

A ENTREVISTA INICIAL

Neste capitulo as autoras abordam aspectos da entrevista inicial, caracterizando-a como uma entrevista semidirigida, entrevista esta que dá a liberdade ao paciente de expor seus problemas começando por onde preferir e incluindo o que desejar. O entrevistador poderá intervir a fim de levantar alguns pontos quando o entrevistado não sabe por onde começar, abordar situações de bloqueio ou paralisação e indagar acerca de aspectos da conduta do entrevistado, quando houver lacunas na informação que são consideradas de maior relevância para a compreensão do contexto a qual o individuo não relatou espontaneamente.
Recomenda-se começar com uma técnica diretiva no primeiro momento, para apresentar e esclarecer os procedimentos, posteriormente trabalhar com a técnica de entrevista livre para que o paciente possa se expressar. No ultimo momento desta primeira entrevista devemos adotamos uma técnica diretiva para esclarecer aspectos que não ficaram claros.
A entrevista semidirigida é utilizada com o objetivo que conhecermos o paciente e extrair da entrevista dados que permitam a formulação de hipóteses.
Os testes projetivos constituem instrumentos fundamentais para atingir objetivos específicos. Testes incluem um interrogatório que colaboram para a integração dos processos. Para interpretação da entrevista inicial devemos considerar o vínculo que o paciente estabelece com o terapeuta, a transferência e a contratransferência, a relação interpessoal deste paciente com os outros, as ansiedades predominantes, as condutas defensivas, aspectos patológicos, diagnóstico e prognóstico.
Para obtermos estas informações devemos delinear os objetivos da entrevista inicial, sendo eles: Perceber a primeira impressão e perceber se esta se mantém; Considerar o que é verbalizado; Estabelecer grau de coerência ou discrepância sobre o que é verbalizado; Planejar a bateria de testes; Estabelecer um bom rapport; Identificar os conteúdos que corresponde a