A Empresa Viva
Aluna: Dayane da Silva Farias
O livro de Arie de Geus aborda de forma interessante pontos sobre como uma empresa pode evitar sua extinção precoce. Tais pontos até soam polêmicos no âmbito econômico, mas muito racional e lógico se for observado com o interesse de aumentar a longevidade das empresas.
O autor apresenta vários estudos de casos, principalmente, a sua experiência de mais de 35 anos dentro do Royal Dutch/Shell. Arie de Geus pôde identificar que mesmo a sua empresa poderia morrer. Não por se tratar de uma empresa mundial e a concorrência ser exasperada, mas que pudesse ser mais uma empresa que não buscasse aprender. Como coordenador de planejamento, ele e sua equipe levantaram quatro semelhanças entre as empresas que assim como a Shell ainda continuavam no mercado com a mesma atividade que iniciaram. Algumas poderiam até exercer outras atividades, mas não descartaram a atividade com o que a empresa começou. E ele mostra que isso acontece com as empresas que estão sensíveis ao que mercado necessita.
Como o ser humano, o autor discute a empresa como algo vivo, capaz de se superar, buscar sempre o algo a mais. E com a aprendizagem, não só das teorias, mas sim do que o meio ambiente onde a empresa está inserida pode ensinar, é quando começa a penetrar suas bases na longevidade. É aonde o autor pode ser visto como polêmico, porque por um lado, a empresa tem que gerar capital, não se importar com o mundo ao seu redor. Mas não podemos esquecer que essa empresa é formada por necessidades dos seus públicos de interesse e, que ela sim, precisa ser está sintonizada com o mundo externo. Por essa questão, o autor percebeu que muitas empresas não exploram o que são capazes. Por exemplo, em um momento de crise onde o capital está em jogo, a primeira coisa a ser pensada é em corte de gastos com pessoas. Buscam soluções com resultados imediatos, sem examinar em longo prazo, sem pensar na empresa longeva. Aquele