Resenha livro Empresa viva
Previa Por meio de seu livro, Geus relata sua vivência a experiência vivida em algumas empresas, dando ênfase ao desenvolvimento o capital humano. Destaca a importância de acompanhar as mudanças tecnológicas e se necessário o ramo de atividade, com a preocupação em prosperar e se perpetuar.
Resenha
A elevada taxa de mortalidade corporativa pode ser combatida com mudanças nas prioridades e a incorporação de alguns traços comuns à organização centenárias. Por Arie de Geus.
O que explica a diferença entre algumas companhias que existem há mais de 100 anos e a média de vida das empresas, que não supera 20 anos? Uma equipe da empresa Royal Dutch Shell, que tinha entre seus integrantes o vice-presidente Arie de Geus, hoje da London Business School e do MIT, encontrou respostas para a questão em um estudo. Muitas empresas morrem jovens porque suas políticas e práticas enfatizam a produção de bens e serviços, de acordo com esse estudo, esquecendo que são comunidades de pessoas que fazem negócios para permanecer vivas.
Em contraposição, as “empresas vivas”, que funcionam como se fossem um rio segundo o autor, têm outras prioridades: valorizar as pessoas, flexibilizar a direção e o controle, organizar-se para aprender e criar uma comunidade. Além disso, elas compartilham algumas características, como conservadorismos na gestão das finanças, sensibilidade ao ambiente externo, consciência de sua identidade e tolerância a novas idéias.
O estudo em que se baseia este artigo focalizou 30 organizações na América do Norte, na Europa e no Japão com mais de 100 anos de idade, forte identidade corporativa e destaque em seu setor de atividade. Entre elas, DuPont, W.R. Grace, Kodak, Mitsui, Sumitomo e Siemens. Ele é relatado integralmente no livro A Empresa Viva, de Geus, publicado no Brasil no ano passado pela Editora Campus.
No mundo das instituições, as empresas comerciais são membros recém-chegados. Elas existem há apenas 500