A emergencia do pensamento social
A formulação do pensamento social em bases científicas dependeu do aparecimento de condições históricas exigindo a análise da vida social em sua especificidade e concretude. Dependeu também do amadurecimento do pensamento cientifico e do interesse pela vida material do homem. Esses movimentos trouxeram á tona duvidas relativas as liberdades humanas, aos direitos individuais e á legitimidade dos movimentos sociais. Essa filosofia social gerou tendências e escolas de pensamento que desembocaram nas primeiras formulações sociológicas.
Com a expansão das indústrias que foi resultado da Revolução Burguesa ocorrida o século XIX, fez com que acabasse com a ordem feudal, e consolido-se a nova sociedade, a capitalista. O crescimento do mercado gerou crise de super produção e levou á falência varias pequenas industrias e negócios, como consequência, as empresas sobreviventes se uniram, disputando entre elas o mercado existente e a livre concorrência. Começaram a se formar grandes monopólios e oligopólios associados a poderosos bancos. Ultrapassar os limites da Europa era a única saída para garantir a sobrevivência dessas indústrias e os lucros desses bancos.
Com esse novo mercado os países europeus tiveram que lidar com civilizações totalmente diferentes, com seus próprios costumes e princípios diferentes dos seus, então eles se viram obrigados a se organizar sobre novos moldes, as nações que conquistavam, as estruturando, de acordo com o regime do capitalismo pois, caso contrario seria impossível racionalizar a exploração de matéria prima e da mão de obra, para que assim possa permitir o consumo de produtos europeus e a aplicação dos capitais excedentes nesse território.
Essa conquista e a dominação que transformaram da África e Ásia pela Europa exigiram justificativas que ultrapassassem interesses econômicos imediatos, contudo áfrica e Ásia passaram por uma certa civilização forçada, com o objetivo de