Emergência do Pensamento Social em bases científicas

Ao abordarmos o tema, a emergência do pensamento social em bases científicas, devemos levar em consideração as condições, acontecimentos e contextos históricos que o impulsionaram, dentre os quais podemos destacar os inúmeros questionamentos sobre a vida humana em sociedade, sobre liberdade humana e direitos individuais, exigia-se cada vez mais que a sociedade fosse explicada em sua especificidade, em seus fatos concretos dentre outras, tais questionamentos levaram as primeiras formulações sociológicas. Diante de tais questionamentos foi que surgiram as primeiras escolas de pensamento que almejavam esclarecer cientificamente tais questionamentos sobre a vida humana, sociedade e legitimação dos movimentos sociais.
Devemos falar sobre Darwinismo social, para entendermos como era pensada a vida social, em meio ao século XIX ocorreu forte expansão da indústria, o que consequentemente destruiu a velha ordem feudal, que trouxe consigo a consolidação de uma nova sociedade, sociedade esta na qual vivemos atualmente, a capitalista, onde se produz os bens necessários para satisfazerem as necessidades humanas, levando os indivíduos a consumirem cada vez mais desenfreadamente na medida em que novas necessidades vão surgindo e as tecnologias vão modernizando. Nesse mesmo período ocorre a crise de superprodução, onde os consumidores mesmo consumindo desenfreadamente não tem mais condição de acompanhar o mercado, assim gerando acúmulo de bens e ausência de pessoas aptas a consumir, o que consequentemente acarretou na falência de grande maioria das empresas da época. A partir de então, as empresas que sobreviveram a crise de superprodução se uniram e formaram grandes monopólios e oligopólios visando ultrapassar os limites europeus. Os países europeus tiveram então de adaptar-se a civilizações com padrões de comportamento e cultura totalmente diferente dos seus, onde tornou-se extremamente difícil promover uma civilização, porém, era de suma importância promover essa