A educação e suas influências
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Desde a Antiguidade, vêm surgindo inúmeras reflexões filosóficas[3] que fundamentam os questionamentos a cerca do que é Educação e qual a sua finalidade. Desta forma entende-se que, se torna imprescindível conhecer o homem e suas relações para assim, compreender o papel da educação. Portanto, o homem se consolida como objeto de estudo tal como a educação para explicar as dinâmicas político-socioeconômicas. Além disso, os fins educacionais devem ser condizentes com a realidade de cada época, atendendo suas exigências e necessidades. Entretanto, é notório que a educação esta em descompasso com as transformações da sociedade brasileira. Neste contexto, investigaremos a função da educação como formadora do indivíduo e suas influências sobre o trabalho e a cidadania dentro de uma sociedade capitalista. E, por conseguinte, versaremos sobre um novo paradigma educacional que tenha como meta estabelecer uma relação mais equânime entre o ser, a educação, o trabalho e a cidadania. Educação, Trabalho e cidadania: uma dinâmica contraditória
"O homem não pode chegar a ser homem a não ser por intermédio da educação. Ele não é mais do que aquilo que a educação faz dele." (KANT, 1996)
Partindo da concepção kantiana, o homem só se constitui homem de fato, por meio da educação. Sem dúvida essa visão é muito salutar, pois a natureza do homem exige o processo educativo, e nisto reside "o quê" da educação.
É preciso salientar que existem diversos modelos educacionais. Investigar as origens de tal diversidade se torna de suma importância, e nisto reside o "para quê" da educação, ou seja, suas finalidades. Qual seria o papel da educação? Qual a origem do modelo educativo que se apresenta hoje em nosso país? E ainda, quais as conseqüências deste para a educação brasileira?
"Ser homem consiste em ter que educar-se. Caso se desleixe um só instante de tão importante tarefa, deixa-se de ser homem. (...) O homem é, forçosamente, um educando; não é questão de alguém querer