A educação nos dias atuais
Educação é de fato um processo natural, que se dá com a pessoa natural. Já nascemos aprendendo e sabendo uma infinidade de coisas importantes. A aprendizagem é um fenômeno natural e deve preparar o cidadão para promover a harmonia, a compreensão, a tolerância e a paz na sociedade.
A educação não é um produto que se encontra nas prateleiras dos supermercados, mas é a transmissão de culturas e conhecimentos que recebemos e retransmitimos todos os dias.
A educação não é mérito de um único professor ou de uma única escola, mas é objetivo de todo docente e de toda comunidade escolar. Ninguém escapa da educação. Em casa, na rua, na igreja ou na escola, todos nos envolvemos pedaços da vida com ela. Para aprender, para ensinar, para aprender e ensinar.
Para saber, para fazer ou para conviver, todos os dias misturamos a vida com a educação.
Quando os objetivos da educação deixaram de ser evidente por si, a legitimidade da educação também deixou de ser, tema que, e posto em debate por Theodor Adorno, que fundamenta a necessidade de formular novamente a pergunta Para que educar? A crise que atinge os fundamentos da educação, isto é, as causas pelas quais historicamente as sociedades estabeleceram um forma de transmissão dos costumes, saberes e experiências com vistas à sua própria reprodução e evolução. A crise da educação e da pedagogia contemporânea não tem origem no âmbito pedagógico, mas sim na crise dos fundamentos do projeto iluminista, sob o qual se desenvolvera.
Refletir sobre as condições de possibilidade da teoria critica de educação nos leva, por um lado, a examinar o horizonte de questões teóricas que caracterizam o surgimento da modernidade, e nela sua filosofia da história, como contexto da pedagogia moderna e analisar o leque de questões teóricas que caracterizam a contemporaneidade e, portanto, possibilitariam a reconstrução de um discurso pedagógico crítico - emancipatório. A relação educação emancipação proporcionava