A Educação física no controle da agressividade de escolares
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INTRODUÇÃO Frente à preocupação em ocupar seu espaço na sociedade, o indivíduo apresenta em média duas características: a preocupação com a especificidade na educação e com a violência que se manifesta de forma tão frequente no contexto escolar. A crescente desestruturação familiar torna cada vez mais frágil o conceito de limite, ética e responsabilidade social. Como uma resposta natural a toda esta fragilidade a criança apresenta dificuldades de relacionamento. Encontramos como determinantes da agressividade fatores biológicos, como nível de testosterona, influências familiares, rejeição dos pais e permissividade. A raiva é uma emoção básica sentida desde a primeira infância. Essa emoção pode desencadear muitos conflitos internos em crianças, adolescentes e adultos resultando muitas vezes em agressão. NEWCOMBE (1999) O meio em que a criança vive é um fator que pode vir a influenciar na agressividade e neste sentido a escola não pode ser excluída. É comum presenciarmos situações onde este convívio se torna principalmente para a criança em seu ambiente escolar, momento de insatisfação e descontentamento, que acabam por gerar atitudes de agressividade. (MARCELOS, 2011) Considerando as constantes variações no comportamento da criança no contexto escolar, o professor sente necessidade de buscar subsídios que possam auxiliá-lo frente a este problema. As constantes manifestações de agressividade com a qual a criança convive (família, televisão e social) contribuem de forma acentuada para a reprodução desse comportamento (SILVEIRA, 2003). Nas sociedades orientais, por exemplo, devido à cultura da competitividade, a agressividade costuma ser aceita e até mesmo incentivada, sobretudo, se estiver relacionado a atitudes de iniciativa, ambição, decisão ou coragem. Porém, é reprimida se estiver associada a atos de hostilidade, sentimentos de cólera ou atos agressivos individuais (BARROS, 1998). A agressão existe no âmbito escolar e não