A educação comprometida com a transformação do sujeito e da realidade social
A necessidade por educação e a luta que ela ocasiona, pode gerar uma transformação da realidade social e isso é tarefa dos homens que compõem a luta e neste sentido, ressalta Freire (2005, p. 41) que a realidade social objetiva, que não existe por acaso, mas como produto da ação dos homens, também não se transforma por acaso. Se os homens são os produtores desta realidade e se esta, “inversão da práxis”, se volta sobre eles, e os condiciona a transformar a realidade opressora é tarefa histórica, é tarefa dos homens.
Na mesma linha, explica Freire (2005, p. 42) ”que a práxis, porém e a reflexão e ação dos homens, sobre o mundo para transformá-lo. Sem ela é impossível a superação da contradição opressor-oprimido.”
A educação é um fenômeno social e universal, sendo uma atividade humana necessária à existência e funcionamento de todas as sociedades. Logo, a escola possibilita a mediação em cuidar da formação dos indivíduos, auxiliar no desenvolvimento de suas capacidades físicas e espirituais, preparando os educandos para a participação ativa e transformadora nas várias instâncias de sua prática social.
A escola, com os profissionais que nela atuam, pretende ser capaz de propiciar o desenvolvimento do educando, bem como de criar condições para que ocorram aprendizagens significativas e espaços interativos no contexto educacional, promovendo relações de troca e esforços partilhados na construção de soluções comuns.
Assim, a escola comprometida com a transformação da realidade busca a socialização do conhecimento historicamente produzido pelo homem permitindo à classe trabalhadora obter uma visão crítica da sociedade. Essa proposta de escola assumiu formas diferentes no curso da história brasileira, conforme as teorias adotadas tanto em projetos político-pedagógicos quanto no âmbito das políticas públicas.
Para Martins (1998), a organização coletiva dos educadores se faz essencial