Cocaina
Segundo CARLINI et al., (1995) no artigo intitulado “Revisão - Perfil de uso da cocaína no Brasil”, tem havido um aumento gradual e constante do número de estudantes e crianças de rua que usam cocaína, principalmente nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, de 1987 para 1993, um número cada vez maior de estudantes, de ambos os sexos, relataram uso na vida ou uso no último mês de cocaína. O uso por crianças de rua mostrou-se importante: até 1993, não havia relato de uso de crack, fato que foi referido por 9.2% dessas crianças neste último ano; o uso endovenoso foi relatado por 1% das crianças de rua entrevistadas, sendo que o uso diário de cocaína (cloridrato e crack ) foi de 5%.
A dependência de cocaína é um transtorno passível de tratamento, ao contrário do que muitas pessoas pensam. Porém nenhum modelo de tratamento pode ser considerado eficaz para todos os pacientes. Indivíduos que desenvolvem dependência de cocaína possuem diferentes características e necessidades. Estudos apontam uma boa relação custo-benefício do tratamento; o resultado mais comum dos diversos tratamentos é a redução do consumo nos anos posteriores, bem como a diminuição das atividades ilegais e do comportamento criminal do dependente. O tratamento, porém, necessita ser entendido como um processo contínuo, assim como modelos médicos utilizados em doenças crônicas, tal qual Diabetes e hipertensão arterial.
O usuário não deve sentir – se abandonado por amigos ou familiares. Ele deve ser incentivado a procurar ajuda em centros especializados onde o tratamento de desintoxicação e