A educaçao brasileira
A atual situação da educação formal brasileira tem sido motivo de alerta para aqueles educadores que realmente se importam com a qualidade do conhecimento prestado, isto porque infelizmente os alunos, em grande parte das escolas, tornaram-se apenas “caixas organizadoras” para o conteúdo lançado, simplesmente por ser obrigatório e constar no currículo nacional, de uma forma engessada e sem a preocupação da real assimilação destes ensinamentos para estes discentes.
Esta pequena parcela de docentes preocupados com a educação brasileira, tem motivo para tal, afinal para estes a principal meta da educação seria a formação de verdadeiros cidadãos, que não somente aprendem disciplinas curriculares, mas também adquirem consciência crítica de sua existência perante a sociedade, compreendendo desta forma, que suas ações podem afetar a si mesmo, a outros indivíduos e até mesmo a toda sociedade. E, porém o que temos observado, na maioria das escolas brasileiras, não são resultados tão positivos, isto porque a docência encontra-se desmotivada, sem condições adequadas de serviço, com baixo investimento na qualificação profissional continuada e vários outros itens que contrariam a legislação vigente.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, se respeitada, deveria nortear a estrutura e o funcionamento da educação no país, garantindo ensino de qualidade para todos, porém o Estado fornece o básico e suprime da população alguns dos importantes princípios da LDB, como aqueles que garantem o padrão de qualidade nas escolas e a valorização do profissional de educação, e desta forma aprofunda a diferença entre a educação prestada em escolas públicas e privadas, chegando a assemelhar-se a antiga educação egípicia, onde o governo, centralizador e teocrático, fornecia à sua população a educação de classes, onde até mesmo o conteúdo ofertado a classe dominante era diferenciado daquele oferecido ao