A Educa O Na Idade M Dia
A educação na Idade Média
A desintegração do Império Romano do Ocidente ocasionada pelas invasões dos povos germanos determinaram o limite da influência da cultura greco-romana. Uma nova tendência surgiu e sucedeu- se a essa cultura, preservando-a em alguns aspectos, contudo submetendo ela a sua aprovação e clivagem ideológica: A Igreja Cristã.
Quando imaginamos a Idade Média o primeiro pensamento que nos acomete são as perseguições dos cristãos aos pagãos, as cruzadas, a inquisição, em suma, a idade das trevas. Essa imagem criada na Idade Moderna pelo renascimento cultural tinha como objetivo não só enfatizar o declínio das ciências e da arte, mas também mostrar como foi sombria a dominação da igreja católica sobre os diversos aspectos que regiam a sociedade ocidental.
Logo, a educação não fugiria ou seria descartada da influência da Igreja. Visto que funcionaria como um multiplicador dos ideais Cristãos, assim como, um fortificador do mesmo. Posto que, anterior à queda do Império Romano: "A partir de
Constantino (século IV), o império adotou o cristianismo como religião oficial e fez, pela primeira vez, a escola tornar-se o aparelho ideológico do Estado" (GADOTTI.2002
P.52).
Ainda na idade antiga tardia teremos o principal pensador sobre educação que influenciará fortemente a educação na Idade Média: Santo Agostinho. Ele, o bispo de
Hipona – como ficou conhecido pelo seu título conferido pela igreja - apoiado nos conceitos do cristianismo realizou uma reavaliação da cultura helenística baseado nas teses do platonismo. A reformulação mais evidente que possuímos feita por Santo
Agostinho que notamos é a substituição do mundo das ideias pelo mundo da consciência divina, ou seja, ele realiza a cristianização da obra de Platão.
Contudo, a sua contribuição para a educação foi a de ser o primeiro a criar um modelo de currículo escolar a ser seguido e uma normatização do ensino. Em seu livro,
De Magistro (Do Professor ou Ao Mestre), que consiste em