A economia mundo e as regiões brasileiras
O processo de incorporação do território brasileiro na economia-mundo foi marcado pela divisão social e territorial do trabalho em três grandes setores: a marinha, o sertão e as minas. Pag.91
A economia colonial de dinâmica própria exerceu em seu censo um estado metropolitano, que sustenta seu comercio, a se desenvolver de maneira integrada e dominante na região litorânea, formando polos comercias com desempenhos e autonomias complementares em um fluxo de atividades comercial de consolidação com o estado. Os meios de divisão social trabalhistas foram condicionados a explorar ao máximo o território e a mão-de obras determinantes pelo surgimento do poder local estruturando os anexos de importação e exportação do capital colonial.
O conhecimento do litoral brasileiro foi o primeiro resultado efetivo da presença do colonizador. Pag.92
A região litorânea foi fundamental no elo com os colonizadores, que estavam em busca de peculiaridades para o seu comercio e novas rotas marítimas. A facilidade de navegação e a privilegiada fertilidade da biodiversidade estimulou a burguesia a começar investir no território como meio de suprir o seu comercio ultramarino. O fundamento da exploração foi implantação da lavoura escravista que se estendeu por toda a costa, mas que teve como principal concentração no recôncavo baiano que se estendeu como a primeira capital do estado de grande autonomia e poder no sistema produtivo brasileiro.
O sertão foi o território do “curral”, a pecuária que foi introduzida na colônia nas vizinhanças da plantação, constituía a peça-chave para o funcionamento do empreendimento mercantil. Pag.97
O sertão no inicio de sua exploração foi marcado por guerras e massacres com quilombos, mas, em seu desenvolvimento trabalhista estabeleceu um sistema de produtividade abrasiva que se