Artigo

O NOVO MAPA DO CONSUMO

O artigo O Novo Mapa do Consumo (Revista Exame, edição 1022, ano 46, n.16, de 22/08/2012, p.36-47) aborda aspectos importantes sobre o impacto do aumento do consumo das famílias brasileiras no mercado de consumo dos próximos anos, principalmente. Os bens de consumo são aqueles que se destinam a satisfazer as necessidades de consumo do indivíduo. Com a estabilidade econômica, iniciada em meados dos anos 90 e experimentada ao longo da última década, a família brasileira viu sua renda aumentar e o governo proporcionou facilidades e aumento do crédito. O resultado não podia ser outro: alta no mercado de consumo, sendo este um dos grandes motores da economia brasileira, nos últimos anos. Mesmo em tempos de crise, como a que ocorreu em 2008, quando o mundo mergulhou numa das piores recessões dos últimos 100 anos, o Brasil manteve sua economia em alta, graças ao elevado consumo interno. Uma das consequências, entretanto, é o endividamento do brasileiro, que vem observando um avanço no comprometimento de sua renda anual, em razão de pagamentos de juros e amortizações, com o aumento da inadimplência, o que acabou por gerar um esfriamento no consumo. Por outro lado, a aquisição de bens como computadores e eletrodomésticos poderá tornar uma família mais produtiva, capaz de gerar mais riquezas. O que se percebe, para a próxima década, baseado em pesquisas recentes, é que o mercado consumidor brasileiro irá quase dobrar de tamanho: de 2,2 trilhões para 3,5 trilhões de reais, com gastos voltados para moradia, escola, alimentação, cosméticos, comida congelada, vestuário, eletrodomésticos, carros, etc. Como exemplo, o mercado de automóveis será o terceiro do mundo, até o final desta década, sendo possível que o consumo de bens duráveis acabe funcionando como investimento, no Brasil. Além desse exemplo, há projeções que indicam que, no mesmo período, os brasileiros deverão consumir tanto macarrão quanto os italianos, o consumo de