A economia mundo e as regiões Brasileiras
Ao longo das diferentes fases da incorporação do Brasil na economia-mundo, a sua economia politica apresentou três padrões: o de colônia, o de império mercantil e o de capitalismo industrial periférico.
Só no final dos anos 60, o Brasil emergiu como semiperiferia na economia-mundo, transformando-se numa potência regional na América do sul.
O período colonial foi caracterizado pela implantação de firmas mercantis europeias baseadas no trabalho escravo e na grande extensão territorial.
O período colonial
A ocupação e o povoamento do território que constituiria o Brasil não é senão um episódio do amplo processo de expansão marítima resultante do desenvolvimento das empresas comerciais europeias.
Foi um processo lento e complexo em que pesou a estratégia portuguesa, favorecida pela luta pelo poder hegemônico entre holandeses, franceses e ingleses, e pela união com a Espanha entre 1580 e 1640.
Empreendimento mercantil e defesa da costa atlântica
Inicialmente, os portugueses comerciaram madeiras corantes – o pau Brasil, por exemplo, que posteriormente daria nome a nova colônia e peles com os índios em modestas feitorias ao longo do litoral.
Os portugueses não podiam, portanto, se basear no trabalho nativo, e no inicio também não acharam metais. Foi então necessário organizar a produção e as plantatios de cana de açúcar a base da economia e defesa coloniais.
O Brasil colônia foi assim, organizado como uma empresa comercial resultante da aliança entre burguesia mercantil (inclusive holandesa) e a nobreza.
Através da divisão geométrica da costa atlântica em capitanias hereditárias (1530), a colonização foi iniciada simultaneamente em vários pontos do território. A terra foi doada a donatários com o objetivo de promover a agricultura, sobretudo a cana- de-açúcar.
Colocou-se então, o problema da mão de obra e do índio, foco de uma politica ambígua face ao conflito entre a