A economia colonial brasileira
Até 1530 a exploração da América portuguesa era de competência do Estado-empresário, a presença do Estado se fazia através das “feitorias” um modelo de ocupação cujo objetivo era o de frota-pratulha do território, não existia a intenção de estabelecer estruturas produtivas ou núcleos de povoamento. Esse quadro foi mudado devido às disputas entre Portugal e Espanha. Com a implantação do plantio de açúcar o sistema de feitorias foi deixado.Portugal de agora em diante desejava uma efetiva ocupação do território brasileiro através da distribuição de terras ou capitanias donatárias: a coroa cedia jurisdição parcial sobre um território.O recebedor dessas terras poderia doá-las aos moradores da capitania, porém, não existia relação de subordinação entre doador e recebedor com no Feudalismo. A Colônia portuguesa na América era ocupada pelos índios, nativos que viviam da caça, da coleta e agricultura extensiva. Os primeiros contatos entre índios e portugueses foi um comercio com base na troca, ou a compra dos prisioneiros de guerra intertribais, (indispensável para sobrevivência dessa sociedade).Os portugueses na intenção de aumentar a quantidade de escravos, começam a sabotar as relações entre tribos, provocando guerras e mais conflitos. Essa interferência lusa nas comunidades indígenas provocou vários confrontos luso-indígena.Para Portugal o sucesso de ocupação dependia de subordinação indígena, então foi legalizado a guerra contra os índios chamadas de “guerras justas”. Esse fato ajudou não só na subordinação do índios como também escravidão.Depois da legalização da escravidão indígena milhares de índios foram escravizados e obrigados a trabalhar na agricultura. Os imigrantes que chegaram ao Brasil eram da massa excedente das metrópoles.Apesar disso foi consolidada uma sociedade extremamente hierarquizada e excludente, e os imigrantes implantaram na colônia o modelo que conheciam, o modelo europeu.Sabe-se