A Economia Colonial Brasileira nos sécs XVI – XVII
O Pau Brasil
Após a chegada dos portugueses ao litoral brasileiro, as primeiras atividades econômicas concentraram-se na extração de pau-brasil, que era muito valorizado na Europa. No litoral, foram construídas lugares fortificados que funcionavam como deposito de madeira (feitorias).
O Pau Brasil era explorado por meio do escambo, da troca sem uso de dinheiro. Os índios se encarregavam da extração e do transporte do Pau-Brasil, enquanto os portugueses forneciam objetos de pouco valor em troca. Ou seja, no primeiro contato foi estabelecido uma relação amistosa entre portugueses e indígenas. Porém ao decorrer do inicio da colonização, as hostilidades não demoraram a aparecer.
A Economia Exportadora Açucareira
Ao contrário dos espanhóis, os portugueses não encontraram de primeira ouro nem prata, mas a cana de açúcar tornou-se uma alternativa lucrativa para a ocupação econômica da terra.
Desde a instalação das capitanias hereditárias, os donatários eram obrigados a distribuir terras para promover o povoamento. Dava-se o nome de sesmarias as terras que eram distribuídas aos sesmeiros, que deveria ocupar efetivamente a terra e faze-la produzir.
No Brasil, a existência de uma economia de plantation está bastante relacionada com os interesses dos proprietários que lucravam enormemente com as culturas de exportação.
A opção portuguesa pelo açúcar se dava principalmente pelo clima e o solo tropical, ideais para o plantio da cana-de-açúcar. Além disso, devemos analisar que os portugueses já acumulavam larga experiência nesse tipo de monocultura, pois o mesmo já era experimentado nas ilhas atlânticas de Madeira e Cabo Verde.
Somada às condições naturais favoráveis e ao conhecimento técnico, a produção do açucar foi escolhido devido a alta demanda e ao alto preço no mercado europeu. Dessa forma, indústria açucareira representava a lógica colonialista, onde a metrópole utiliza-se das terras dominadas para buscar