Economia colonial brasileira - 1º capítulo
Resumo – Economia Colonial Brasileira
2º capítulo
Aluno – Eduardo Sousa dos Santos Matrícula – 11226842
Prof. – Acácio José L. Catarino
Curso – Serviço Social/Tarde 1º período
Resumo
Até a década de 1530, a exploração da América portuguesa esteve nas mãos de um Estado-empresário que, através de feitorias espalhadas ao longo da costa brasileira e controlada pela Coroa, retirava da mata atlântica o pau-brasil. Tratava-se de uma rede protegida por frotas-patrulhas, sistema já adotado na Ásia, que não se traduzia no estabelecimento de estruturas produtivas que servissem de base para a fixação de núcleos de povoamento. Esse quadro iria se alterar drasticamente em virtude do aumento das disputas entre Portugal e Espanha pela divisão territorial do Novo Mundo e das incursões de piratas franceses nas costas brasileiras, atraídos como estavam pelo pau-brasil. Ao mesmo tempo, a cultura da cana-de-açúcar já tinha sido testada com sucesso em Pernambuco (1516) e em São Vicente (1532). Com o açúcar, o sistema de feitorias e com ele, a intervenção direta do Estado cederia espaço aos projetos de efetiva ocupação e colonização do novo território. Recuperando-se experiências da época da Reconquista cristã, implantou-se um sistema de ocupação em que a distribuição de terras teve como modelo as doações reais: o rei cedia a determinado “capitão” e seus herdeiros a jurisdição parcial sobre um território e seus habitantes, o que transformava o capitão-donatário em uma espécie de lugar-tenente ou, o que é o mesmo, no representante do rei na região considerada.
Por essa época dominavam nas costas brasileiras as populações tupis, designação dada a partir do tronco linguístico dominante (outro tronco era o jê). Parentesco, mito e rito eram os elementos em torno dos quais tais sociedades se organizavam, com destaque para os contínuos processos de segmentação e reconstituição dos grupos locais, a preeminência dos chefes e xamãs