a divisão do trabalho para Durkheim
Durkheim integra o grupo de cientistas sociais considerados fundador da sociologia, ele vê a divisão de trabalho como uma interação social entre os indivíduos que integram uma coletividade maior, a sociedade. Vê a divisão de trabalho como aglutinação dos indivíduos e não sua separação, tornando-os dependentes uns dos outros e assim tornando uma sociedade mais viva e também aumentando a interdependência do individuo.
Dentro da perspectiva durkheimiana, a existência de uma sociedade só é possível a partir de um determinado grau de consenso entre seus membros, os indivíduos; a partir dessa visão gerando dois tipos de solidariedade social:
Mecânica: sociedade ditas “primitivas” ou “arcaicas”, onde todos compartilham da mesma coisa tanto na religião, valores etc, a consciência coletiva.
Orgânica: sociedade ditas “modernas” ou “complexas”, onde existe diferenciação do individuo e não compartilham das mesmas crenças sociais, valores etc, a consciência individual. Para Durkheim há diferentes tipos de crimes. Mas há uma diversidade de atos que foram e ainda são considerados criminosos em determinadas sociedades que não prejudicam a sociedade, como: tocar em um objeto tabu, tocar em um animal ou homem impuro ou consagrado, apagar o fogo sagrado, comer certos tipos de carnes, não celebrar determinadas festas são exemplos desses atos. Apesar do assassinato ser considerado o maior de todos os crimes pelo direito penal dos povos mais civilizados, uma crise econômica, uma quebra na bolsa, mesmo uma falência pode desorganizar mais gravemente a sociedade do que a morte de uma pessoa. O crime ofende, a sociedade, os mais universais coletivos possíveis, são estados particularmente fortes da consciência comum, logo é possível que se tolere a contradição que ele se recusa. O castigo é definido a agir sobre as pessoas honestas para impedir que os atentados, ofensas se multipliquem. Assim, a pena tem como função proteger a sociedade, a função de manter a ordem na