A divisão social do trabalho – emile durkheim
Eliana Cacique Romano Rodrigues
Podemos perceber que esse estudo de Durkheim situa-se em torno da relação entre o homem enquanto indivíduo, a sua relação com o meio que o mesmo está inserido, e o problema da ordem social. Outro aspecto importante da obra são como os economistas apreciam os resultados dessa divisão, sempre enxergando os resultados dessa divisão, proclamando-a como condição de progresso das sociedades humanas. Assim surge uma das principais preocupações da obra, que é a de compreender os aspectos sociais da divisão do trabalho, e como essa divisão vai interferir na sociedade.
Primeiramente Durkheim define a função da divisão do trabalho no que tange o debate econômico como de menor importância em relação ao efeito moral que produz, ou seja, ele não há define nem sob a perspectiva econômica, utilitarista das especializações das funções das profissões, pois, para ele, sua verdadeira função é criar entre as pessoas um sentimento de solidariedade. Objetivando entender a organização social, Durkheim trás para a sua obra o conceito de solidariedade social, a responsável pela coesão entre as relações dos indivíduos, que se modifica de acordo com o modelo de sociedade presente. O autor afirma a divisão do trabalho como “condição necessária do desenvolvimento material e intelectual das sociedades. “(..) é a fonte da civilização.” Além dessa afirmação ele nos remete a idéia de que devem existir outros, assim como outras funções, no caso afirmando a existência de uma função moral.
As organizações corporativas para ele são importantes nas sociedades modernas, pois são elas que podem influenciar moralmente, contendo o egoísmo que surge com essa divisão, essas organizações para o autor tem o poder de construir laços de solidariedade entre os trabalhadores.
Durkheim se propõe a mostrar que nas relações de amizade as faltas de semelhança tornam-se complementares. Que as carências ou