Da divisão do trabalho social - Émile Durkheim
Durkheim.
No Prefácio da 2ª Edição, é analisada a função que os agrupamentos profissionais adquirem no modo de organização das sociedades contemporâneas, destacando o papel das corporações e a necessidade de renovação das mesmas. Ao apontar a importância histórica das corporações pode-se fazer um paralelo com o papel da família, ela se constituiu de forma a construir a conduta moral existe e os laços entre os membros, ficando evidente que a família detinha um laço domestico e as corporações laços profissionais. Essa intensificação da atividade comercial demonstra a sobreposição da família pelas corporações assim como ocorreu com o campo pela cidade. A união de ofícios foi preponderante para a organização da moderna burguesia. Segundo o prefácio observa-se a inclinação de que estas corporações deveriam retomar ao funcionamento, são mais representativas para população onde mantém o mesmo interesse do Estado, porém este se distancia dos indivíduos. Para Durkheim, o ímpeto de estudar a sociologia social o levou a concluir que existem laços sociais, de maior ou menor ligação, que une os indivíduos nas mais diferentes sociedades.
“Os indivíduos são ligados uns aos outros, de tal forma que, sem isso, seriam independentes; em vez de se desenvolverem separadamente, eles ajustam seus esforços; eles são solidários, por meio de uma solidariedade que não age somente nos curtos períodos em que se trocam serviços, mas que se entende muito além”.
(Sociologia de Emile Durkheim – organizador José
Albertino Rodrigues. Página 64).
Portanto, o relacionamento dos indivíduos é de tal dependência que eles exteriorizam esta dependência mutua.
Para compreender a metodologia durkheimeana, antes, porém, é necessário compreender a consciência coletiva e a consciência individual. Cada indivíduo possui
sua consciência individual, a qual possui características particulares e está intimamente ligada a personalidade. Entretanto a consciência coletiva é