meio ambiente
A região costeira do Brasil, ao longo de sua história, sofreu os mais diferentes tipos de pressão pela sociedade, basicamente em função de sua localização estratégica. Inicialmente essa pressão era pela facilidade de acesso e assentamento em comparação a parte mais interiorana do território nacional, devido ao padrão de rota litoral-interior implementado no país, refletindo na concentração das primeiras povoações na costa. Pela facilidade para o escoamento da matéria prima e de bens ao longo da história (pau-brasil, ouro, cana de açúcar, café, soja, dentre outros ao longo do tempo), as principais povoações nesse país acabaram por se estabelecer na parte litorânea, sendo no presente, capitais brasileiras. Por isso, as principais capitais do país se concentram nessa porção do continente.
Ao longo dos anos, o desenvolvimento da economia brasileira e crescimento de sua população aumentaram ainda mais a pressão nessa região. Em outras palavras, tanto as atividades relacionadas ao crescimento econômico do país como o aumento exponencial de nossa população pressionam dia a dia a faixa litorânea.
Revisão de literatura
Um conceito bem genérico de degradação ambiental refere-se às modificações impostas pela sociedade aos ecossistemas naturais, alterando as suas características físicas, químicas e
biológicas, comprometendo assim, a qualidade de vida dos seres humanos.
Desta forma, o conceito para área degradada deve estar relacionado à redução de produtividade,
devido a remoção da cobertura vegetal, o uso excessivo de fertilizantes e agrotóxicos, a poluição e
a perda dos horizontes superficiais do solo por causa da erosão ou da mineração. Sendo assim,
quando o ambiente não se recupera sozinho diz-se que o mesmo está degradado e necessita da
intervenção humana. Mas, se o ambiente mantém a sua capacidade de regeneração (resiliência),
diz-se que o mesmo está perturbado e a intervenção humana poderá acelerar