A Ditadura Argentina
A Ditadura na Argentina começou com um golpe de Estado dado por militares que assumiram o poder do país e derrubaram o presidente constitucional da Argentina, Arturo lllia, em 28 de junho de 1966.
Os partidos políticos foram proibidos, assim como todo tipo de participação política por parte dos cidadãos Três gestões dividiram esse período. Juan Carlos Onganía (1966-1970), Marcelo Levingston (1970-1971) e Alejandro Agustín Lanusse (1971-1973). Os três ditadores sucessivos da Ditadura Argentina.
A primeira ficou conhecida como o Onganiato, presidida pelo general Organía quando teve que entregar o poder debilitado por protestos, como o Cordobazo. O Onganiato foi caracterizado por uma marcada intolerância e desprezo para as prestigiadas universidades argentinas. Uma das ações mais paradigmáticas deste regime autoritário ficou conhecida como a Noite dos Cassetetes, ocorrida em 29 de julho de 1966, operação na qual forças policiais irromperam nas universidades, desalojando a cacetadas e golpes tanto professores como alunos. A Noite dos Cassetetes, quando se invadira, cinco faculdades da Universidade de Buenos Aires, em 29 de julho de 1966.
Em junho de 1970, o presidente militar Onganía foi substituído pela Junta de Comandantes em Chefe das três forças armadas, designando para seu lugar o general Roberto Marcelo Levingston, um desconhecido militar governou até março de 1971. Sem poder controlar a rarefeita situação política, social e econômica do país, Levingston foi, por sua vez, substituído pelo próprio Comandante em Chefe do Exército e homem forte da Revolução Argentina, o general Alejandro Agustín Lanusse. Lanusse governou de março de 1971 a maio de 1973, e, à semelhança de seus predecessores, seu período de governo foi visto com grande antipatia e repúdio por parte da população. Em 1973, convocou eleições gerais devido a exigências dos ilegalizados partidos políticos Lanusse suspendeu a proibição ao