Em Tr Nsito
Uma Guerra de Todos
Contra Todos
Dedicatória Dedicamos este trabalho a todos os professores do CEDAgrourbano. Muitos destes que nos acompanharam desde as séries iniciais até este momento de conclusão do Ensino Médio. Também a todos os funcionários da cantina, da limpeza e portaria que sempre mantiveram conosco uma relação de sincera amizade e presteza. Saudamos a Direção e Equipe Pedagógica pela boa vontade e carinho com que proporcionaram, a nós, o prosseguimento feliz de nossa trajetória estudantil. A todas essas pessoas que o abraço da despedida seja a benção de uma nova realidade. Obrigado a todos por fazerem de nós cidadãos em verdade, e que Deus esteja conosco e convosco em todos os caminhos. Grato, Terceiro Ano A 2014
Índice
- Prólogo, Uma Guerra de Todos Contra Todos
- Interstício Reflexivo
- Sumário da Obra de Hobbes, Leviathan, ou Matéria e Forma de um Governo Eclesiástico e Civil
- Mapa da Violência 2013
- Guerra no Trânsito
- As Doenças de Nosso Tempo
- Epílogo
- Bibliografia
- Apêndices Visuais
- Os Autores
Em Trânsito, uma Guerra de Todos contra Todos
Thomas Hobbes de Malmesbury proferiu uma sentença capital há mais de 4 séculos que se notabilizou como divisa para o gênero humano. Segundo esta o homem, abandonado à própria sorte no imaginário Estado de Natureza, é um ser cujo comportamento não se diferencia dos demais seres viventes. Toda noção de civilidade é artificial na medida em que não pode impedir a pulsão instintiva de auto-preservação e prevalância a que todo ser finito, como somos, se afirma por meio de recursos violentos. Em suma, a verdadeira essência da existência humana – sem a menor necessidade de trocadilho – é um ímpeto por ir adiante sem quaisquer considerações de cunho moral. A moral é uma forma de continência portiça à escatológica condição de bicho, animal, que somos. O Estado de Natureza descrito por Hobbes, isto é, anterior ao instituto das leis e da civilização, é