Ditadura Militar na Argentina

Ditadores
Juan Carlos Onganía (1966-1970), Marcelo Levingston (1970-1971) e Alejandro Agustín Lanusse (1971-1973).
Onganía- o descontentamento com a política nacionalista e moderada deste e com a decisão de Illia de revogar a proscrição do peronismo fez com que Onganía liderasse o golpe de estado — também conhecido como Revolução Argentina. Como ditador militar, Onganía suspendeu partidos políticos e desenvolveu uma política de participacionismo. Onganía também suspendeu o direito de greve e apoiou uma política econômica e social do tipo corporativista.
Levingston-foi designado pela Junta de Comandantes em Chefe das três forças armadas para substituir ao presidente Onganía.
Lanusse- participou do golpe de estado contra Perón. Durante seu mandato mostrou traços de agudo pragmatismo, restabelecendo as relações diplomáticas com a China e convidando Perón a regressar do exílio em 1972
Repressão
- Uma das ações mais paradigmáticas deste regime autoritário ficou conhecida como a Noite dos cassetetes, ocorrida em 29 de julho de 1966, operação na qual forças policiais irromperam nas universidades, desalojando a cacetadas e golpes tanto professores como alunos; o que fez com que numerosos docentes, intelectuais e investigadores das universidades nacionais se exilassem, prejudicando seriamente a comunidade científica, cultural e universitária. A destruição alcançou até mesmo laboratórios e bibliotecas.
- 30 mil civis assassinados pela Ditadura (militares dizem q mataram apenas 8 mil), 10 mil desaparecidos
- A Ditadura teria sido responsável pelo sequestro de 500 bebês, filhos das desaparecidas. Desde o final dos anos 70 as avós da Praça de Mayo localizaram e recuperaram a identidade de 95 dessas crianças, atualmente adultos.
- Nos últimos anos, equipes de especialistas começaram a descobrir fossas comuns onde estão enterrados os corpos dos desaparecidos
MODALIDADES DE ASSASSINATOS:
- Jogar pessoas vivas, desde aviões, sobre o rio da Prata ou o Oceano Atlântico.