A Dimensão Investigativa
Os profissionais do Serviço Social brasileiro se embasam em um projeto pedagógico desde 1990, que lhes dão uma direção de atuação perante as dimensões da questão social. Diante de tal fato destacamos um aspecto de alta importância não só para a formação, mas também para a atuação do profissional, que é a pesquisa, que nos permite ter mais acesso e conhecimento em toda a questão social.
Temos que situar toda uma produção de conhecimento já que o profissional tem toda uma necessidade de compreender e interpretar a sociedade. A profissão busca consolidar atribuições e competências já regulamentadas, dentre elas tornar a pesquisa um instrumento que irá construir todo seu trabalho.
A pesquisa se da como uma competência na realização dos estudos das condições e relações do exercício profissional, onde nos deparamos com diversas questões de vida, trabalho e resistência dos sujeitos sociais que recebem os serviços em todo o contexto de reprodução da sociedade capitalista. É preciso analisar, fiscalizar, avaliar e entender os processos além de coordena-los. Tal caráter investigativo atribui-se as competências da profissão.
A dimensão investigativa constitui o exercício profissional em todas as suas competências, desde investigar até intervir em todos os componentes fundamentais.
Quando atuamos sobre a realidade somos conduzidos a conhecer, pesquisar, nos informar sobre os procedimentos adequados antes de intervir. A pesquisa ganha sempre o maior destaque, pois nos leva a um conhecimento transitivo e parcial.
O conhecimento proveniente do intelecto (formal-abstrato) tem uma atitude de aceitação passiva do que está posto (entendimento), já o oriundo da razão dialética capta o movimento do objeto partindo dessa relação. Contudo, a pesquisa parte sempre de um conhecimento superficial da realidade, de uma abstração, nos permitindo através de cada modalidade uma forma diferente de apropriação do mundo.
A pesquisa