atitude investigativa no trabalho do Assistente Social
FRAGA, Cristina Kologeski. A atitude investigativa no trabalho do assistente social. In: Serviço Social & Sociedade. Nº 101. p. 40-64, jan./mar. São Paulo. Cortez, 2010.
Assistente Social, mestre e doutora em Serviço Social (PUC-RS). Atualmente é professora adjunta do Curso de Serviço Social da Universidade Federal do Pampa – Unipampa/Campus São Borja/ RS.
2. Resumo
O objetivo deste artigo é problematizar e desconstruir essa visão pragmática acerca do trabalho do assistente social com vistas a resgatar sua dimensão investigativa, relata sobre os componentes do trabalho do assistente social, dando visibilidade ás suas competências e especificidades. Conceitua a atitude investigativa que é o fomento básico do exercício profissional do assistente social que se refere ao movimento de desocultamento do real onde o profissional só investiga aquilo que conhece e o incomoda, traz a importância da interlocução do assistente social com diferentes áreas profissionais, indicando possibilidades a serem consideradas na busca interdisciplinar para uma atuação com maior alcance social nas diferentes manifestações da questão social. Enfim é preciso se desvencilhar dos limites do pragmatismo e incorporar a postura investigativa na ação do assistente social.
Detalhe: A autora inicia seu trabalho trazendo o Serviço Social como uma profissão essencialmente interventiva, onde o assistente social é habilitado para intervir nas diferentes manifestações da questão social, dando ênfase ao resgate da sua dimensão investigativa.
[...] “A atitude investigativa é o fomento básico do exercício profissional do assistente social que se refere ao movimento de desocultamento do real e também que esse profissional assim como o de outras áreas só investiga aquilo que conhece e o incomoda .” (p-42)
Segundo a autora o serviço social