A Dialética no Serviço Social
A dialética é a arte que concerne no diálogo. Diz-se de todo processo que é incessante, progressivo, movido por ideias, oposições e/ ou contradições que avançam por rupturas sociais.
Para entender a dialética é preciso debruçar-se sobre a história e a filosofia. Desde os clássicos Platão, Aristótelis, a dialética foi definida como a arte da discussão. Porém é com Hegel que o pensamento da dialética abre-se para uma nova perspectiva.
Para o materialismo dialético de Marx a dialética é uma teoria geral do mundo, das forças produtoras e as relações sociais são a base da sociedade e da infra-estrutura.
Em suma, para Marx o sistema social capitalista se divide em duas classes fundamentais: a classe burguesa(dominante) e a classe operária(dominada).
Nesse sentido, o movimento da história se faz pela luta entre classes como ele diz” a luta de classes é o motor da história”.
Pondo a dialética marxista em oposição a hegeliana(Althusser, 1967p.45) afirma que na teoria de Marx a dialética exclui o processo simples, originário de dois contrários que é a matriz da contradição de Hegel.
Assim para o marxismo não existe uma essência originária, mas um sempre –já-dado, não há uma unidade complexa para que uma contradição possa dominar as outras. Nessa linha de pensamento, a dominação é um fato essencial à própria complexidade.
Para Althusser uma realidade social se constitui numa formação social que consiste num todo estruturado com dominante.
Cardoso(1972) idealiza que toda formação social constitui uma totalidade orgânica que compreende três níveis essenciais: a economia, a política e a ideologia ou formas de consciência social.
O conceito de formação social se compõe dos elementos: totalidade, complexidade e dominância e a economia se destaca como elemento determinante.
A dialética como arte do diálogo e da discussão e como força de argumentação contrapõe ideias que levam a outras ideias. No entanto o Serviço Social utiliza a