ambientes nos negocios
No Brasil algumas análises elogiam a política econômica do governo por ter dado continuidade à de FHC ao manter o tripé responsabilidade fiscal, câmbio flutuante e metas de inflação. Esse elogio foi mais incisivo nos três primeiros anos do governo Lula, de 2003 a 2005. Naquela ocasião, era criticado o baixo nível de crescimento econômico perante os demais países. Ficou célebre a discussão interna ao governo sobre ampliação do superávit primário ou pisar no acelerador do crescimento, posição vitoriosa defendida por Dilma. A partir de março de 2006, ocorreu mudança na orientação fiscal com a entrada do ministro Mantega. A equipe do Ministério da Fazenda foi substituída para priorizar o desenvolvimento econômico. O PAC foi a peça chave do segundo mandato. As críticas à época previam deterioração fiscal e inflacionária com a elevação das despesas do governo. Elas retornam agora com nova roupagem para pressionar o governo a pisar no freio e elevar a Selic. Vale analisar o que ocorreu. Comparação. Entre 2003 e 2005, o superávit primário (receita menos despesas exclusive juros) foi em média de 3,7% do PIB e caiu para 3,1% entre 2006 e 2009, mas as despesas com juros caíram de 6,9% do PIB para 5,9%, pois a Selic média anual caiu de 19,7% para 12,5%. Assim, o resultado nominal, que considera os juros, melhorou de um déficit de 3,2% do PIB para 2,8%.
MEDIDAS MACROECOMICAS
As condições macroeconômicas representam um dos principais pilares para a atratividade de uma região como polo internacional de investimentos e negócios. O tamanho da economia e as condições para garantir seu crescimento de longo prazo são fundamentais para a expansão de negócios. Consolidando o protagonismo brasileiro na economia global, o Brasil já ultrapassou o Reino Unido e se tornou a 6º maior economia do mundo, e as expectativas mais otimistas é que o Brasil chegue a 4º até 2025. Além do crescimento, outros fatores macroeconômicos são importantes. A