A desigualdade Socioeconômica do Brasil
Segundo o censo de 2010 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 41% dos trabalhadores brasileiros ganham “até” um salário mínimo, vale dar ênfase ao fato de que não é exato o salário mínimo em questão e sim uma quantidade que não o ultrapasse, e apenas 1% dos brasileiros ganham mais de vinte salários mínimos, ao observar esses dados, podemos dizer que a desigualdade no Brasil é enorme, e que grande parte da população tem que se virar com uma renda muito baixa, o mais estranho é dizer que dados como esse foram retirados da 6ª maior economia do mundo, como pode um país com uma economia tão forte ter 41% da sua população vivendo com até um salário mínimo?
Os objetivos da República são claros: “Construir uma sociedade livre, justa e solidária; garantir o desenvolvimento nacional; erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” (art.3º), como já vimos é gritante a desigualdade social no Brasil, será que estão sendo cumpridos os objetivos da República, ou eles são validos somente para aqueles que constituem uma minoria na sociedade? Sendo a 6ª economia, com a taxa desemprego diminuindo e o percentual de crianças fora da escola cada vez menor o que vem acarretando essa desigualdade, seria a oligarquia presente na política brasileira a 2ª mais corrupta no mundo ou a concentração de renda? A resposta é clara, as duas alternativas fazem parte da resposta que procuramos.
Segundo a socióloga, professora da Faculdade de Educação da USP e diretora da Escola de Governo, Maria Victoria, o empobrecimento da classe trabalhadora se deve a expansão do capitalismo no início do séc. 19, pois estes tinham segurança e estabilidade o que perderam com a chegada do capitalismo “tudo que é sólido se desmancha no ar”, a situação não